26, 27° and 28° Capitulo da Web: O vizinho do Lado

Amoreeeees! *-----* 

Como eu tô feliz! :)) 

vcs comentaram d+++++...  :))

Façaam sempre isso ! hehe ' 

Bjs amors ! 

26°

- A Lola lhe disse isso ? - ele perguntou enquanto terminava de guardar a louça do jantar e se juntava a Lua na sala
- Arthur … - ele a interrompeu
- Thur ! Thur .. - a repreendeu sentando na mesinha de centro, de frente para Lua que estava sentada no sofá
- Thur ! - ela repetiu sorrindo do mal humor dele – Ela é uma criança. Ficou com medo da uma babá psiquiatra. Ainda mais depois do que a coleguinha dela falou.
- E o que a coleguinha dela falou ? - ele perguntou preocupado
- Ela me disse no dia da festa de Melanie, que uma tal de Rafaela disse ela só iria ter uma babá porque não tinha mãe, e que as babás só servem para dar castigo.
- E porque ela não me contou nada disto ?
- Se ela contasse o que você teria feito ?
- Eu iria imediatamente na escola, e pediria para falar urgentemente com os pais desta menina ! - ele disse bravo
- Acho que foi por isso que não falou nada. Sabia o que você ia fazer. - Arthur suspirou – Lola só precisa de um tempo Thur .
- Que tipo de pai a minha filha acha que eu sou ?! - ele perguntou cabisbaixo
- Do tipo que cuida dela e a ama acima de tudo. - Lua respondeu emocionada ao ver a expressão no rosto dele
- As vezes acho que estou fazendo tudo errado com Lola. - admitiu
- Oh, - ela disse pegando uma das grandes mãos dele e aconchegando entre as suas – Thur, eu tenho certeza que esta fazendo tudo certo. Lola é uma menina de ouro, e ela ama você, da pra ver como os olhinhos dela brilham ao falar de você.
- E eu amo ela. - ele suspirou – Sabe Luh, as vezes eu paro pra pensar... Meus pais já tem uma certa idade, e eu não tenho irmãos.. e se eu me for assim como Mônica ? E se eu morrer ? O que restara para ela ?
Um arrepio passou por todo o corpo de Lua, e ela sentiu seu estomago se revirar. Imaginar Arthur frio, imóvel e sem vida lhe causava uma dor irreparável, como se alguém estive perfurando seus pulmões enquanto ela ainda esta consciente.
Então, por algum motivo, ela se imaginou sem Arthur. E por algum motivo, seu coração de acelerou a medida que um nó na garganta ia se formando. Sentiu o lábio tremer e os olhos nublarem, inundados de lagrimas. E ela fez a única coisa que pode.
Com um só movimento ela o abraçou com todas as forças que tinha, como se quisesse fundi-lo junto a si, como se precisasse senti-lo para ter certeza de que ele não iria, ele não a deixaria jamais.
- Nunca mais diga uma coisa dessas Arthur ! Me ouviu ? - ela perguntou se afastando pera encará-lo – Nunca ! - ela voltou a abraçá-lo e ele retribuiu- Não chore. - ele pediu.
E como se ela não pesasse um pouco mais de 1 kg, ele levantou e se sentou no sofá a puxando para seu colo. Lua não o repeliu, sentia a pela toda formigar em resposta, e apenas escondeu o rosto no pescoço de Arthur. Um soluço escapou de seus lábios entre abertos. 
- Por favor, não chore. - ele disse emocionado lhe acariciando os cabelos escuros
- Então não volte a falar idiotices. - ela retrucou com a fala entrecortada.
Chorar. Era um coisa tão estupida de se fazer, no entanto, era a única coisa que ela conseguia fazer.
Os minutos passaram em silêncio. 
Lua sequer se mexeu no colo de Arthur.
- Thur, - ela disse ainda sem se mexer quando o choro cessou – te devo um pedido de desculpas.
- Deve ? - ele perguntou confuso lhe acariciando o antebraço.
- Sim, aquele dia do … jogo, semana passada …. - ele a interrompeu
- Quando nós nos beijamos e você me deu o fora ? - ele perguntou com um tanto de divertimento 
- É. - ela disse sentindo a face esquentar – Foi meio cruel e descontei em você minha raiva e frustração. - ela afastou-se para encará-lo – Me desculpa ?
- Claro. - ele sorriu torto a deixando abalada – Até porque, você me deu um bom motivo aquele dia, mas isso não significa que eu tenha acreditado em tudo que me disse.
- Como assim esta me chamando de mentirosa ? - ela perguntou começando a ficar brava
- Não ! - ele disse rapidamente – Só estou dizendo que talvez você esteja enganada. - ela arqueou uma sobrancelha e ele continuou – Se você fosse tudo aquilo que disse que é, porque Lola fugiria para a sua casa ? Porque ela confiaria em você ? - Lua suspirou
- Eu não sei. - respondeu por fim
- Mas eu sei. - ele respondeu serio – Você é uma mulher perfeita Lua. - ela corou violentamente. Ele sorriu ao ver o seu nervosismo e ergueu as mãos para cima - Bendito dia em que você bateu na minha porta. - Ela olhou para baixo e apertou os lábios para não sorrir mais foi inútil.
Arthur lhe acariciou o queixo, e a fez encará-lo.
Lua não soube explicar como, mas antes mesmo que conseguir raciocinar, a boca dele já estava sobre a sua em uma caricia lenta e sincronizada.
Seu coração levou um choque elétrico, e começou a bater freneticamente.
Pensamentos racionais lhe fugiram da mente, e a única coisa que ela sabia, era estava beijando Arthur Aguiar novamente. 
Enlaçou-o com os braços o trazendo mais para perto enquanto Arthur, desenhava círculos em seu pescoço e a abraçava com volúpia. 
O beijo que ele lhe dera exata uma semana atrás, só fez aumentar o fogo e o desejo que dentro dela cresciam. 
Ela simplesmente o desejava com todas as forças … 

                                                                  27°

Suas línguas se encontraram, e Lua não conseguiu conter um gemido. Sentiu Arthur lhe acariciando a barriga, onde a blusa estava dobrada deixando a pele nua. Se arrepiou e gemeu novamente durante o beijo.
Suas pernas fecharam-se com força em volta do corpo de Arthur e ela percebeu o volume que chocava-se contra seu ventre. Foi a vez dele gemer. 
Apertou-a mais contra si e ergueu-se do sofá tomando o caminho para o quarto. Mentalmente ele agradeceu por Lola não estar em casa.
Sem folego, Arthur desceu os beijos para o pescoço, alternando entre beijos, chupões e mordidas.
Ele voltou a beijá-la enquanto a sentia entregue em seus braços e presa ao seu corpo. 
Abriu a porta do quarto e tombou, caindo em cima dela na grande e macia cama. Só nesse momento ela se deu conta que eles haviam saído do sofá e que agora estavam no quarto, e na cama do vizinho do lado. 
Sentiu ele pressionando sua ereção contra ela, e em resposta um liquido quente se formou em sua feminilidade, a fazendo pulsar em busca de preenchimento. 
Ele voltou os beijos para o pescoço enquanto subia a blusa dela e lhe acariciava a pele desnuda, com as grandes e quentes mãos masculinas.
Não demorou muito até Lua sentir as grandes mãos lhe moldando os seios, estimulando os mamilos já eretos e excitados. Seu quadril se ergueu e ela chocou novamente contra a ereção de Arthur que gemeu e lhe apertou mais os seios.
- Lua … - ele sussurrou enquanto lhe mordia o pescoço
- Arthur … - ela sussurrou de volta, espantada por sua voz estar tão rouca
- Já disse que sua boca fica provocativa quando diz o meu nome ? - ele perguntou parando de beija no pescoço para olhar a boca dela
- Sim. - ela respondeu com um fio de voz ao ver quanto pretos estavam os olhos dele
- Diga meu nome novamente. - ele pediu olhando apenas para sua boca
Se aquele momento ele tivesse pedido para ela dizer sua próprio nome, ela tinha certeza que não saberia, no entanto ele pediu para ela falar o dele … 
- Arthur. - ela disse vendo ele gemer
- Você ainda me mata Lua. - ele disse antes de beijá-la novamente com volúpia e pressionar os dedões em cima dos mamilos excitados.
Ele se separou do beijo e fez menção de tirar a calça jeans desbotada que ela vestia. Um frio enorme lhe tomou conta da barriga. Não era virgem, mas se relacionar sexualmente com alguém, não estava nos seus planos. 
Como reflexo ela lhe segurou as mãos impedindo que ele abrisse o zipper. Ele a encarou confuso:
- O que ? - ele perguntou com os olhos arregalados
- Eu não sei se podemos. - ela disse engolindo a seco ao ver o grande volume que se formara no calção dele
- É claro que podemos, - ele disse rouco – somos adultos livres e maduros para isso.
- Eu não sei. - ela admitiu – Isso não estava nos meus planos.
- Não pense nisso agora, não pense em nada …. - ele disse apressado voltando a beijá-la na boca antes que ela pudesse falar alguma coisa – Só sinta, não pense. - ele a beijou novamente, introduzindo a língua na boca dela, imitando o ato sexual e colando mais os corpos para deixar evidente sua ereção.
Ela espalmou as mãos em seu peito e o empurrou delicadamente para longe ... - Certo, tudo bem, pensamos depois. - ela concordou afoita e ofegante erguendo a blusa de Arthur.
Ele sorriu e ergueu os braços, deixando-se despir. Ela atirou a blusa dele ao chão e o puxou para um beijo apresado. Ele voltou a tentar abrir sua calça, porem desta vez não encontrou resistência nenhuma. Qualquer sombra de resistência que Lua pudesse ter, acabara por virar pó... Ela simplesmente escolherá aproveitar o momento e pensar depois ...
Ela lhe acariciou o peito definido, deslizando apenas as unhas. Aquilo o excitou mais ainda – se é que fosse possível.
Com um movimento rápido ele começou a puxar-lhe a calça, a deixando apenas de lingerie vermelha. Ele gemeu. Vermelho…. Ele adorava vermelho.
Assim que a calça escorregou ao chão, ele tratou de tirar o próprio calção com presa. Quando voltou a olhar para Lua ela já tirará a camiseta, ficando apenas de roupas intimas. 
O olhar dele percorreu sem pudor algum o corpo seminu em sua frente, Lua sentiu as bochechas arderem e baixou o olhar.
Ele pegou seu rosto entre as mãos e a fez encará-lo :
- Porque fica com vergonha ? Não vê como é perfeita Lua ? - ele murmurou em um tom enrouquecido – Você me deixa maluco … - ele disse beijando seu pescoço e arrastando seu corpo para cima do dela.
Sentiu as pequenas e tremulas mãos lhe acariciando os braços e parando sobre seus ombros, enquanto ele descia os beijos para o colo feminino.
Sentiu Lua arfar e aperta-lhe os ombros, quando depositou um beijo entre os seios volumosos. Ele gemeu. Céus como era doce … Tamborilou os dedos como se quisesse marcar cada pedacinho do que estava tocando.
Abriu o sutiã, liberando os mamilos escuros e excitados. 
Deu um pequeno beijo em cima do mamilo antes de começar a sugá-lo, enquanto estimulava o outro com a mão. Lua gemeu e arqueou o corpo pra frente, fazendo o rosto de Arthur afundar em seus seios. Ele trocou de seio e fez repetiu os movimentos.
- Eu preciso de você Thur... - ela murmurou louca de prazer – Agora !
-  Eu também, preciso de você, - ele disse descendo os beijos para sua barriga – mas não vamos apressar tanto assim as coisas. - ele sorriu sem deixar de beijá-la. O pequeno pedaço de pano vermelho que ainda cobria o corpo de Lua apareceu ele sorriu novamente. 
Lentamente desceu as mãos até o quadril de Lua onde e pano se encontrava e o abaixou rebelando a maranha de cachos rebeldes. 
Assim que se desfez do pano o atirando em um canto qualquer do quarto, acariciou a feminilidade molhada e pulsante. 
- Thuur... - Lua rebateu fechando as pernas
- Shiii … - ele respondeu – Me deixe tocar em você. - ele pediu
Lua não era virgem, mas nunca ninguém a havia … tocado tão intimamente assim.
Relutante, deixou-se ser guiada por Arthur, afinal o que de pior poderia acontecer ? Morrer de prazer ? Bom.. pelo menos morreria feliz.

                                                                  28°

Arthur afastou suas pernas e se encaixou no meio delas, voltando a acariciar sua feminilidade encharcada. Um arrepio passou por todo seu corpo, ao ver Lua fechando os olhos e mordendo o lábio inferior. 
Começou a desenhar círculos em volta do clítoris, fazendo Lua gemer baixinho e relaxar mais, abrindo mais as pernas instintivamente.
Então um choque elétrico passou por todo o seu corpo ao sentir os lábios de Arthur colados a sua feminilidade. Antes que ela pudesse falar alguma coisa coerente, sentiu a língua dele em sua entrada vaginal e gemeu mais alto, invadida por prazer incontrolável. 
Apertou mais as pálpebras e os ombros de Arthur, enquanto se contorcia de prazer. Parecia flutuar …
Ele repetiu o movimento com a língua agora indo mais fundo, e aumentando o ritmo, enquanto estimulava os mamilos, já explorados. Lua gemeu novamente, e novamente, e novamente …. 
Então Arthur abandonou um seio, e voltou a fazer círculos no clítoris enquanto ainda a movimentava a língua com rapidez.
- Thur eu … - e antes que ela pudesse terminar uma imensa onda de prazer passou por seu corpo a fazendo tremer e apertar os ombros de Arthur com toda a força que podia, fazendo com que ele quase sentisse o que ela sentia. O liquido quente derramou do seu corpo fazendo Arthur gemer ao vê-la em pleno deleite graças as suas caricias. 
Lua permanecia de olhos fechados respirando fundo, um pouco corada e então foi fatal ... Ele gemeu novamente, gozando.
Ela abriu os olhos e riu, da grande mancha que se formou em sua cueca.
Ele esperou a onda de prazer que lhe cortava em dois cessar e sorriu satisfeito deitando-se sobre Lua e lhe beijando a testa, o nariz e parando a centímetros da sua boca :
- Vê como você é perfeita ? - ele lhe beijou os lábios
- Bem feito, - ela riu – você não quis tirar isso logo. - se referindo a cueca dele
Ele sorriu e lhe beijou novamente colando os corpos. Já menos envergonhada Lua o enlaçou com as pernas arqueando o quadril para ele … Não estava satisfeita, queria senti-lo dentro dela, a preenchendo. Arthur gemeu.
Pelo jeito ela não ela a única que não estava saciada a julgar pela ereção volumosa e dura contra seu ventre.
- Acho melhor você tirar a cueca . - ela disse entre selinhos e ele sorriu levantando-se. 
Tirou a cueca e a jogou em um lugar qualquer, sem dar importância. Lua engoliu a seco ficando seria enquanto ele voltava deitar-se sobre ela lhe beijando os lábios.
O pênis de Arthur roçou em sua feminilidade e só então ela percebeu que já estava molhada novamente. Gemeu entre os dentes.
- Eu quero você agora Arthur ! - ela disse lhe mordendo o pescoço cm sensualidade
Ele não conseguiu falar nada, somente soltar um gemido involuntário enquanto ela arqueava o quadril buscando pela penetração.
Se posicionou no meio das pernas dela, colocou o pênis na entrada vaginal e a penetrou lentamente, fazendo-a se contorcer. Ele gemeu e ele iniciou um ritmo sensual, que aumentava a cada estocada. Ela era tão quente … 
Ele abaixou o rosto e voltou a brincar com os mamilos arrepiados, enquanto ela cravava as unhas em suas costas, o deixando mais excitado.
Minutos depois o suor molhava a testa e corpo de ambos. Ele beijou sua boca com volúpia enquanto ela se contorcia gemendo.
- Arthur … - ela sussurrou e então um orgasmo lhe partiu ao meio a deixando tremula, exausta e saciada.
Ele quase gritou quando sentiu o liquido quente escorrendo diretamente em sua glande, e então ele também atingiu o ápice, e gozou em completo deleite.
Deixou o corpo cair para o lado ofegante e suado assim como Lua.
- Foi a melhor noite da minha vida. - ele disse sorrindo e viu que ela corou significativamente.
- Acho melhor dormimos um pouco. - ele disse a puxando com delicadeza para seus braços – Boa noite Lúúh. - ele disse acariciando seu cabelo enquanto ela se deitava em seu peito suspirando.
- Boa noite Thur. - ela disse se aconchegando mais em seu peito.
Era meio intimo demais dormirem juntos depois da transa, mas ela não iria pensar nisso agora, estava exausta de mais. Iria pensar nisso depois … 
- Você é perfeita Lua. - ele murmurou um pouco antes das pálpebras dela fecharem-se, pesadas.

Arthur acordou sorrindo e abrindo os olhos, seu sorriso se ampliou mais ainda. Ali, em seus braços Lua dormia como um anjo. Os lábios fechados, provocativos e carnudos, formavam um pequenino e erótico “biquinho”. A pele rosada, os cabelos emaranhados, os seios descobertos, a perna que o envolvia pela cintura, e o cheiro lembravam-no da noite anterior. 
Céus e que noite. - ele sorriu convencido
O que ela falaria quando acordasse ? Ficaria linda e brava, ou linda e corada ? Sua única certeza era que ela continuaria linda. 
Deu-lhe um leve beijinho nos lábios enquanto tentava levantar-se sem acordá-la. Quando de pé, vestiu uma cueca limpa e calção, enquanto ainda admirava a beleza da mulher nua deitada em sua cama.
Lua gemeu e agarrou-se ao travesseiro, antes ocupado por Arthur, porem não acordou.
Ele sorriu satisfeito. Faria algo especial ... Faria uma surpresa, café da manha na cama. As mulheres adoram isso.
Correu até a cozinha na ponta dos pés, e abasteceu a cafeteira, logo o cheiro de café fresco se espalhou pelo ar. Fez mais quatro torradas, e fritou alguns filetes de bacon. 
O telefone tocou, e ele praguejou baixinho. Lua teria acordado ?
Correu até a sala e o atendeu :
- Alô ? - mal humorado
- Filho, como está Lola ? Você me disse que ligaria a noite e não ligou estou morrendo de preocupação aqui, com o seu pai. – sra:. Kátia parecia realmente nervosa
- Oh mamãe desculpe. É que a minha noite foi … longa. - ele sorriu – Mas esta tudo bem com Lola, ela esta com Mel e .. - ela o interrompeu
- Mas você havia me dito que ela estava com a simpática Lua, aconteceu alguma coisa ? - Arthur suspirou
- Mãe, aconteceu sim uma coisa, mas não me sinto a vontade para falar disto com você.
- Vocês transaram ? - sra.: Kátia adivinhou
- Ei, - ele disse surpreso – essa coisa de mãe sabe de tudo é verdade ?
- Querido, você só fala da Lua a uma semana, era inevitável que isto fosse acontecer. - ela riu do outro lado da linha – Esta gostando dela ?
- Não sei, acho que sim. Posso estar apaixonado, mais ainda não sei muito bem. Ela é diferente de Mônica, ela é quente, sorridente, engraçada, e Lola a ama.
- E como vai ficar a história da baba ? – Kátia perguntou voltando a lembrar da neta
- Não sei, acho que pode cancelar os serviços dela. Dou um jeito por aqui.
- Tudo bem , me fale mais de Lua ! - empolgada
- Lua é diferente de Mônica, ela sabe lidar com Lola, e cuida muito bem dela por sinal.
- Mas não será melhor contratar uma babá ?
- Não, eu não preciso mais contratar uma babá. - ele riu divertido da insistência da mãe – Tchau, eu te amo, nós vemos em breve, assim que eu resolver as coisas por aqui.
- Tchau querido, eu te amo. - ela desligou e ele colocou o telefone no gancho e virou-se para sair da sala, porem paralisou, e então sorriu feliz :
- Lúúh, você acordou. Fiz o café da manhã. - ele atravessou a sala parando a um passo de distância dela. 
Seu sorriso morreu. Ela tinha os olhos lagrimejados, e a raiva podia ser transmitida por eles. Ele tinha razão, ela estava linda. Mas porem linda, brava e chorando.
- O que foi ? - ele ariscou perguntar levantando a mão para tocá-la.
Ela desviou e retrocedeu alguns passos antes de falar :
- Você poderia ter me pedido para cuidar de Lola durante a manhã, não precisava ter me levado pra a cama para conseguir isso. - ela disse em um tom frio que o arrepiou.
- Do que diabos você esta falando ? - ele perguntou confuso 

                                                - Por : Vitória Alves