sábado, 26 de janeiro de 2013

Protocolo Adorável Magnata (Adaptada)

                   

                Queridas Leitoras aqui está o Protocolo da Web Admirável Magnata 
                                                 Espero que gostem! ;;)


Arthur Aguiar inspirou profundamente e fitou, emocionado, a linda Marie. Tanta beleza forcava-o a estudar cada detalhe do seu corpo, como se houvesse dentro dele um forte desejo que só a presença dela tinha o dom de satisfazer.

Desde que conhecera Marie a vida de Arthur se transformara de modo incrível. Algumas mudanças estavam sendo maravilhosas. Ele não sentia falta da companhia de outra mulher e Marie sabia ouvi-lo feliz, com atenção, sem interrompê-lo, qualquer que fosse o assunto. Gostava de ver programas de esportes na televisão e não se importava de ouvi-lo explicar com detalhes o que ela não conseguia entender.

Outras mudanças aborreciam-no ao extremo. Para começar, eles jamais concordavam quanto a hora de se deitarem ou de acordarem pela manha. Consequentemente, para ajustar-se ao estilo de vida dela, Arthur estava sempre com sono. Ela, entretanto, não fazia o menor esforço para ajustar-se a vida dele. Nem precisava.

Marie sabia muito bem que bastava pousar em Arthur os luminosos olhos azuis e presenteá-lo com um sorriso encantador para ele sentir-se perdido. Era o que Marie estava fazendo no momento: olhava-o de modo curioso sob os longos cílios negros. Que homem resistiria a esse encanto?

Bem, havia a questão da dieta de Marie. Na semana em curso a garota decidira ser vegetariana e Arthur, decididamente, preferia carnes. Mesmo assim, pela felicidade dela, ele acabara preparando aquela comida mais apropriada para coelhos.

“Por que você não prefere bistecas?”, Arthur resmungara ao levar para a mesa um prato insosso, verde.

Teve de controlar-se ao ver a expressão de repulsa da criança. Só esperava que ela não se pusesse a berrar, pois, no momento, ele estava muito cansado e sem disposição para ouvir choro. Por que, droga, tivera a ideia de trazer aquela criatura volúvel para fazer parte de sua vida, em tempo integral? Se ele soubesse em que iria se meter, teria corrido o mais depressa possível e na direção oposta a de Marie.

“Não, eu não teria feito nada parecido”, Arthur se contradisse com um sorriso, apesar do cansaço.

Continuou a falar em voz alta:

— E claro que haveria lugar na minha vida para a minha única sobrinha. Seu pai e sua mãe estão mortos, você tem apenas dez meses e só pode contar com o tio Arthur. Mas não chore. Coma este delicioso espinafre.

O pedido de tio Arthur foi abafado pela escala crescente do choro da menina, o qual parecia atravessar o cérebro dele como se fosse uma serra. Aproveitando a boca aberta da garotinha, tentou dar-lhe uma colherada da papa de espinafre. Ideia infeliz. O espinafre voltou depressa, tendo como alvo o peito nu de Arthur.

— Marie, por mais que eu a ame, ha vezes… — ele resmungou, olhando para a pasta

verde escorrendo pelo peito.

Ainda bem que não tivera tempo de vestir a camisa. Limpar a pele era mais fácil do que lavar o tecido.

Seu cérebro registrou um pensamento e Arthur dirigiu um largo sorriso a sobrinha.

Desde a partida de Roberta ele perdera a noção dos dias, pensando apenas no seu trabalho de engenheiro acústico e em cuidar da garota. Mas não era hoje o dia da visita daquela mulher que editava uma revista especializada em bebes?

Lua; sim, era esse o nome dela. Mas qual era o sobrenome? Lua lhe escrevera dizendo que pretendia fazer uma reportagem e queria saber se poderia entrevistá-lo. Ela devia ter decidido procurá-lo depois de o jornal da cidade ter publicado uma matéria sobre ele, cujo titulo era “Pai Solteiro Sexy”.

Sim, ele era solteiro, mas chamá-lo de pai não era la muito correto; contudo, dadas as circunstancias, considerava-se pai. E quanto a sexy? Mais incorreto ainda. Homens sexy não tinham o peito sujo de espinafre. Seu cérebro, decididamente não estava em ordem depois de tantos dias cuidando de Marie, entretanto, orgulhava-se do físico. Ele podia não estar tendo tempo de ir a academia, porem Marie o mantinha em plena atividade, como se fosse seu treinador pessoal.

Quando ele fora entrevistado pela ultima vez, Marie estava com seis meses e havia dormido a maior parte do tempo. Mas agora o quadro era outro. O que a jornalista iria pensar do comportamento da menina? Por pouco ele se recusara a receber a tal Lua.

Só não o fizera porque lhe ocorrera que essa mulher devia ter respostas para os problemas com os quais ele se deparava presentemente.

— Quem sabe essa jornalista ira me ensinar como sera possível convencê-la a comer, garotinha — disse Arthur olhando para o rostinho rosado que se tornava cada vez mais vermelho dada a forca do choro.

Não que ele fosse descuidado. Arthur já havia procurado a orientação de pessoas especializadas em bebes, mas era Roberta quem ficava em casa e punha em pratica a orientação recebida. Arthur suspirou. De nada adiantava pensar na ex-noiva, se ela já não estava mais em cena. Roberta o abandonara e ele não podia recriminá-la.

Sendo uma das mais famosas modelos da Austrália, Roberta pouco ou nada entendia de bebes. Apesar da boa vontade, acabara se cansando do choro e da confusão causada por Marie. Na semana anterior, depois de ouvir a garotinha chorando durante sete horas seguidas, Roberta declarara que se cansara do papel de mãe. Fizera as malas e partira para Melbourne, onde tinha um apartamento, deixando Arthur em sua propriedade, na região das montanhas Macedon.

Roberta detestara deixar Melbourne para morar no campo. Jamais fizera segredo de que gostava do brilho das luzes e amava as cenas e o ritmo da cidade grande. Para ela era penoso morar numa fazenda cercada de vinhedos e de colonias de artistas, mesmo tendo Arthur explicado que uma criança precisava de espaço para correr e brincar.

— Para que espaço? A garotinha só fica dentro do cercado ou no carrinho — Roberta alegara.

Diante desse argumento, Arthur previra que o romance deles não teria futuro. E pensar que havia sonhado em formar uma família com Roberta e Marie. Se Roberta fosse um pouco mais paciente e esperasse meia hora, a garotinha teria dormido para acordar tranquila, muitas horas depois.

Enfim, um bebe era sempre imprevisível. Agora, por exemplo, Marie berrava, os decibéis aumentavam cada vez mais. Tudo estaria resolvido se ele contratasse uma baba. O problema era que todas as mulheres da localidade que ele apresentara a garota deixaram-na tão assustada que a pobrezinha irrompera em choro convulsivo. Devia ser o trauma por ter perdido os pais, Arthur concluirá.

Sera que todos os bebes causavam tanto tumulto na vida dos pais? Arthur

questionou-se. Sua mente de cientista queria considerar o assunto, mas ele estava cansado demais para preocupar-se com qualquer coisa no momento.

Sua esperança era que a tal Lua que viria entrevistá-lo tivesse as respostas para todas as perguntas que desejava fazer-lhe.



E aí o que acharam? rsrs' háá...aqui estão os personagens principais:

Arthur Aguiar :

Marie:

Lua:

Amanhã posto o Primeiro capitulo!
Beijos e mais beijos amores! ;;)
Web Por: Paty Menezes

2 comentários:

Anônimo disse...

Goooostei

Anônimo disse...

Muitoooo bom

Postar um comentário